Mãe Especial

Terça aconteceu algo que me deixou perplexa. Estava eu arrumando as crianças para ir à escola e a tv ligada no jornal SPTV. Já estávamos atrasados e em determinado momento Lucas pergunta pelo pai. Eu, apressada, não dei muita importancia à pergunta e ele começou a chorar. Nem dei bola e falei que era pra parar com o choro pois a perua já estava chegando e que não ia ficar bem ele sair na rua chorando. Ele parou, no entanto ficou super bravo comigo, ficou bricando o tempo todo. Depois de uma meia hora que ele estava na escola recebi um telefonema de lá. A professora me disse que ele não parava de chorar e todos estavam preocupados. Eu na verdade não me preocupei, pois as vezes acontece de ele ficar bravo com alguma coisa e chora bastante. Em geral quando isso contece tentamos descobrir o porque para resolver o problema mas aquele dia eu estava bem atarefada com uns compromissos. Falei com a coordenadora e ela me disse que tinham conseguido acalmá-lo, mas sua preocupação era se ele

Um ano inteiro se passou desde que voltei a fazer parte dessa "inclusão escolar" que é tão bonita teoricamente, mas de assombrar quando encaramos na prática. A boa notícia é que a interação entre os colegas e professores ocorreu tranquilamente. Lucas fez amizades e se sente muito bem na escola e finalmente há cerca de um mês atrás e após vários ofícios enviados à Diretoria de Ensino saiu o seu transporte. O engraçado é que a Van paga pelo estado veio juntamente com o Atende que consegui por minha conta, afinal após um ano de espera eu já nem acreditava que fosse possível para esse semestre. A van é normal, não tem elevador e os colegas são crianças com e sem deficiências. Até aí tudo ótimo, acho bom mesmo essa idéia do "tudo junto e misturado", porém ele está indo no colo, aí já não dá né... com 10 anos a criança tendo que ir no colo de um estranho... esqueci de dizer, ele vai sozinho. Nada de mãe, pai, irmão... é pra desgrudar mesmo rsrs. Mas sobre essa questão,