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Mostrando postagens de maio, 2014

Sr. Fabio Yamashita

Há tempos eu desejo declarar meu amor publicamente, sonhava em aparecer na TV fazendo alguma pegadinha com você ou alguma outra coisa bem maluca, algo que você jamais imaginaria que eu fizesse mas confesso que me faltou "ousadia" e até mesmo tempo para correr atrás de realizar esse desejo. Hoje eu estou aqui,tão longe, ouvindo uma música que me faz lembrar de você me abraçando na cozinha enquanto eu lavo a louça e você seca... sentindo sua falta, preocupada com você e esse diagnóstico de dengue... sem poder te abraçar, ficar no seu pé para que tome os remédios... Como diz você, ficar separados por 6892 Km depois de quase 10 anos de casados, não é fácil... Você foi na minha vida a maior prova do amor de Deus por mim. Nunca pensei que desejaria viver o resto dos meus dias ao seu lado, como sonho hoje... um tempo atrás, no passado eu julgava ser impossível te amar mas o amor é um sentimento a ser aprendido e meu sentimento por você é prova disso... Sabe porque eu sou

Você me ama? Eu te amo!

O desenho do Lucas.  E hoje foi a festa para as mães na escola dos filhotes. Depois do café, trocamos massagens com os filhos depois assistimos o Curta Metragem " Ensaio". Fiquei entre Lucas e Victor. A professora dá o play e ouvi a voz da Andréa Beltrão falando v ocê me ama? logo pensei hoje as lágrimas vão rolar e fiquei o filme inteiro chorando como boba... E parece que só eu chorei!! O Victor também entrou na pele do personagem e repetiu três vezes coitado do menino! No final do filme, antes mesmo de acabar, ele estava chorando também... Abracei o e perguntei porque estava chorando, ele não respondeu e perguntei você quer dizer que me ama? e ele faz que sim com a cabeça, então eu falei diz que me ama e ele respondeu chorando eu te amo , e   pedi fala de novo e ele me disse mais duas vezes... Coloquei o no meu colo ainda chorando e claro que aquele meninão quase do meu tamanho chamou atenção, mas das poucas pessoas que estavam em volta, algumas contagia

Até que a vida nos separe!

Vivi muito tempo na solidão. Como mãe de uma criança com deficiência me sentia parte de um pequeno grupo de "sortudos", até que encontrei outras mães e pais que assim como eu foram pegos de surpresa ao embarcar nesta aventura pelo mundo da maternidade. As histórias que já ouvi, li, conheci, são as mais variadas mas infelizmente todas tem sua dose de dor. São dores pela impotência materna/paterna, dores pelas limitações dos filhos, dores pelo preconceito, dores pelo desrespeito aos direitos das nossas crianças e tantas outras... mas existe um outro tipo de dor que quando vemos os outros pais sufocados, sem saber o que fazer, ficamos da mesma maneira sem saber que ação executar para ajudar alguém em momento tão crítico... Perdi as contas de quantas crianças com deficiência se foram...   algumas de maneira inesperada, outras superando a previsão de curto tempo de vida... Apesar das diferentes circunstâncias em nenhum caso seus pais estavam preparados para aquele moment