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No facebook é fácil!



Hoje foi dia de trabalho duro. Acordamos bem cedo e contrariando nossa vontade de cuidar do Victor que estava com febre fomos para nosso primeiro compromisso. A pauta, inclusão em um evento político. Entre um auditório lotado estávamos eu, Fabio Yamashita, Sulamita Meninel, Fernanda Terrible e Juliana Trigo esperando ouvir as propostas para a tão sonhada inclusão de nossos filhos na sociedade. Depois fomos para Paulista, apenas uma ida rápida pra fazer um pouquinho do que gostaríamos que era acompanhar toda a passeata do Movimento Superação e fazer o que é tão urgente em nosso país, reivindicar nossos direitos de cidadão. Infelizmente, a passeata foi tão rápido que acabei acompanhando quase todo o percurso. Não havia praticamente ninguém! Fiquei realmente impressionada. Aonde estão as milhares de pessoas com deficiência que vivem brigando com garras e dentes por inclusão na internet e nas redes sociais? Será que é mesmo tão difícil botar o corpo na rua? Porque eu não vejo outra maneira de mudança, de transformação, se não mostrarmos o rosto, seja triste, seja alegre, seja cansado e dizer: Ei, eu existo. Sou ser humano acima de tudo, sou cidadão e exijo os meus direitos! Será que é mesmo impossível juntar-se a alguém que também luta pelo mesmo ideal? Se queremos mesmo inclusão é hora de esquecermos um pouquinho o ego e pensar. Nessa luta não faremos nada só! Não importa quem está melhor, o fato é que se eu estou ao lado de quem está bem, consequentemente eu também estarei. Confesso que fiquei muito triste de ver um movimento onde conseguimos parar boa parte da Avenida Paulista no seu início hoje se resumir a um punhado de pessoas. Nós tínhamos que estar todos lá com nossa família, tenha ela dois ou mais membros. Nossos familiares também poderiam estar lá nos auxiliando nessa luta brava. Nossos amigos e também aqueles que admiram nossa garra, que nos tem como exemplos de superação. Porque é isso que vai fazer a diferença em nossa vida, a união na luta pelos direitos das pessoas não importa a religião, a cor, o peso, se é bonito, feio e se tem deficiência ou não. Todos nós temos direito a vida e uma vida com qualidade! Mas lutar por isso de maneira virtual, não vai rolar!
O bom de tudo isso é que tomei um bom sol, caminhei bastante, reencontrei pessoas queridas e matamos a saudade enquanto exercitamos nossa cidadania. O filhote está bem e acabou sendo um ótimo dia! E como dizia Roberto Bolaños: Sigam me os bons! A não ser que esteja como o Chaves, travado por um piripaque. 









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