Como eu ia dizendo anteriormente, quando estávamos indo de Fortaleza até a cidade do meu pai, o Lucas me olhou e disse: Viagem! quero essa vida...
Isso porque a viagem estava apenas começando.
Onde o meu mora tinha muito carro passando e as crianças não podiam ficar soltas, por vezes o Victor me pediu para ir para casa, mas o Lucas em nenhum momento falou de casa, ele queria mesmo era passear... aproveitar...
Algumas vezes me senti incomodada em relação ao comportamento das pessoas com o Lucas, mas foram poucas vezes.
Na primeira noite que saímos, estávamos em pé meio a muitas pessoas. Algumas vinham falar comigo naturalmente, mas uma mulher que conheço desde pequena, parou próximo a nós e falou olhando pro lucas: E esse doentinho é dela também?
Meu irmão respondeu alguma coisa nem vi e nem perguntei o quê. Preferi nem me dirigir a ela...
As pessoas de lá tem uma mente muito pequena, vivem reclamando de tudo, principalmente da saúde, parecem até disputar quem sente mais dor... Quando morre uma pessoa a cidade inteira comenta o assunto e muitos dizem nem dormir por causa disso...
Eu gosto muito da minha terra, foi lá que me entendi como gente. Lá comecei a sonhar e ir em busca do que eu queria pra mim. Fui tão longe quanto nem eu mesma esperava, simplesmente porque tinha um objetivo e não me desviei dele. Mas confesso que não me orgulho quando vejo pessoas capazes e saudáveis se definhar num mar de lamurias.
Desde quando lamentar-se resolve alguma coisa? não precisei viver muito para aprender isso. Fiquei triste mesmo ao ver pessoas de 20, 30, 40 50 anos e até mais se lamentando dia após dia de braços cruzados esperando a vida passar. Foi bom também ver uma ou outra correndo atrás de seus objetivos e tentando ajudar os demais a conhecer uma vida mais digna.
Até os meus cinco, sete anos morei em uma fazenda, era zona rural mesmo, uma casa a quilometros de distancia da outra. Lá não tinha fofocas, bebedeira, era uma vida muito tranquila... aliás vou postar as fotos pois voltei lá para reviver um pouco a minha infância, foi muito bom, parecia até o filme Titanic quando a Rose entrou no navio ela foi relembrando como se estivesse vivendo tudo novamente rs rs.
Essa é a casa, só que está menor... Quando morávamos aí tinha um salão onde o meu pai fazia suas festas. O nome era Cabana Naaz Nelo (naaz de Nazaré que é o nome da minha mãe e Nelo que é como o meu pai é conhecido), uma mercearia e depois o curral. Lembro que acordava cedinho para ir ver o meu pai tirar leite das vacas.
Esse é o quintal da casa. Aqui tem dois poços de água, duas mangueiras, dois cajueiros e atrás um riacho onde aprendi a nadar por volta dos 5 anos de idade.
Esse é meu paizinho...
Tomamos muito banho aqui eu e minhas irmãs.
Esse é o riacho....
Brinquei muito sentada nessas raízes...
E briquei muito com essas sementes. Elas tem um formato que lembra galinha e é assim que chamamos essas sementes. Olha o Victor com duas rs rs.
Meu maridão segurando meu pé de "pereiro". Brinquei muuuito embaixo desta árvore.
Bom agora vocês já sabem um pouco mais da minha vida. Tive uma infância maravilhosa neste lugar. E foi muito bom voltar lá com meu pai, meu marido e meu filho... foi uma pena que o Lucas não pôde ir...
As vezes sinto muita falta da paz que se tem aí...
Até mais, um beijão pra todos e obrigada pela visita.
Isso porque a viagem estava apenas começando.
Onde o meu mora tinha muito carro passando e as crianças não podiam ficar soltas, por vezes o Victor me pediu para ir para casa, mas o Lucas em nenhum momento falou de casa, ele queria mesmo era passear... aproveitar...
Algumas vezes me senti incomodada em relação ao comportamento das pessoas com o Lucas, mas foram poucas vezes.
Na primeira noite que saímos, estávamos em pé meio a muitas pessoas. Algumas vinham falar comigo naturalmente, mas uma mulher que conheço desde pequena, parou próximo a nós e falou olhando pro lucas: E esse doentinho é dela também?
Meu irmão respondeu alguma coisa nem vi e nem perguntei o quê. Preferi nem me dirigir a ela...
As pessoas de lá tem uma mente muito pequena, vivem reclamando de tudo, principalmente da saúde, parecem até disputar quem sente mais dor... Quando morre uma pessoa a cidade inteira comenta o assunto e muitos dizem nem dormir por causa disso...
Eu gosto muito da minha terra, foi lá que me entendi como gente. Lá comecei a sonhar e ir em busca do que eu queria pra mim. Fui tão longe quanto nem eu mesma esperava, simplesmente porque tinha um objetivo e não me desviei dele. Mas confesso que não me orgulho quando vejo pessoas capazes e saudáveis se definhar num mar de lamurias.
Desde quando lamentar-se resolve alguma coisa? não precisei viver muito para aprender isso. Fiquei triste mesmo ao ver pessoas de 20, 30, 40 50 anos e até mais se lamentando dia após dia de braços cruzados esperando a vida passar. Foi bom também ver uma ou outra correndo atrás de seus objetivos e tentando ajudar os demais a conhecer uma vida mais digna.
Até os meus cinco, sete anos morei em uma fazenda, era zona rural mesmo, uma casa a quilometros de distancia da outra. Lá não tinha fofocas, bebedeira, era uma vida muito tranquila... aliás vou postar as fotos pois voltei lá para reviver um pouco a minha infância, foi muito bom, parecia até o filme Titanic quando a Rose entrou no navio ela foi relembrando como se estivesse vivendo tudo novamente rs rs.
Essa é a casa, só que está menor... Quando morávamos aí tinha um salão onde o meu pai fazia suas festas. O nome era Cabana Naaz Nelo (naaz de Nazaré que é o nome da minha mãe e Nelo que é como o meu pai é conhecido), uma mercearia e depois o curral. Lembro que acordava cedinho para ir ver o meu pai tirar leite das vacas.
Esse é o quintal da casa. Aqui tem dois poços de água, duas mangueiras, dois cajueiros e atrás um riacho onde aprendi a nadar por volta dos 5 anos de idade.
Esse é meu paizinho...
Tomamos muito banho aqui eu e minhas irmãs.
Esse é o riacho....
Brinquei muito sentada nessas raízes...
E briquei muito com essas sementes. Elas tem um formato que lembra galinha e é assim que chamamos essas sementes. Olha o Victor com duas rs rs.
Meu maridão segurando meu pé de "pereiro". Brinquei muuuito embaixo desta árvore.
Bom agora vocês já sabem um pouco mais da minha vida. Tive uma infância maravilhosa neste lugar. E foi muito bom voltar lá com meu pai, meu marido e meu filho... foi uma pena que o Lucas não pôde ir...
As vezes sinto muita falta da paz que se tem aí...
Até mais, um beijão pra todos e obrigada pela visita.
Comentários
Essas viagens são ótimas. Há uns dois anos eu fui pra cidade da minha mãe no interior da Bahia. E já fui preparada pros comentários desse tipo que vc ouviu sobre o Lucas. Mas, compreendi que a cultura deles é outra. O mais importante foi superar o meu limite e ir pra um lugar completamente diferente do que eu vivo. Andei de cadeira de rodas a fazenda inteira. Ia pro curral ver o povo trabalhar. Nem tive medo de atolar a roda em bosta de vaca. Rsrsrs... No meu orkut tem um vídeo da fazenda! Depois assista.
Um beijão,
Glauce.
Nossa senti sua felicidade!!Me lembrei da minha infancia,brincadeiras na areia branquinha debaixo da jaboticaberia, pes descalços,correria no galinheiro, frutas fresquinhas, que delicia!!Tive uma infancia maravilhosa!!
Sabe, moro num lugar como este, longe da civilização,ar puro,mtos bichos,meus meninos ainda tem um pouquinho desta simplicidade q é viver no campo.
Fiquei feliz por saber q aproveitaram a viagem!!
Bjkas no coração e tenha uma linda semana
Karen
Muitos beijinhos !
Vim oferecer a vcs o selo “Grandes Atitudes” que, como o nome já diz, é oferecido a blogs que demonstram atitudes grandiosas.
Tenho a missão de escolher 10 blogs para premiar com este selo e seu blog é um dos meus escolhidos.
Pra pegar o selo, basta ir até o blog http://paralisiacerebral.blog.terra.com.br e seguir as instruções da postagem.
Um beijo,
Priscila e Lorenzo
Beijos doce
O Livro é maravilhoso o blog tambem depois passa la !
Bjosss em toda a familia !
O importante é que você tem a consciência de que elas não cresceram intelectualmente, vivem num limbo de ingorância.
E mais importante ainda foi você ter estada com seus pais e sua família toda unida.
bjks