Finalmente, depois de uma semana inteira tentando postar as novidades, eu consegui uma folga. Acabei de chegar da faculdade, tínhamos muitos exercícios para fazer em casa, mas essa semana que vem será mais tranquila.
Segunda fomos ao pediatra. A consulta estava marcada para às 13:40hs. Saímos de casa às 12:00hs e chegamos 30 minutos antes da consulta que só aconteceu às 15:40 hs. Resumindo, ficamos a tarde toda na rua.
Na volta, descemos no terminal Sacomã e o elevador, assim como vários, de outros pontos, estava (ainda está) quebrado e fomos obrigados a usar a rampa, que não é tão difícil. Porém quando chegamos ao final da rampa, de repente vejo meu marido caindo por cima da cadeira. Foi tudo muito rápido e quando vimos eles já estavam caídos, o Fabio em cima do Lucas. A roda dianteira da cadeira ficou presa em uma grade que tem no chão, bem no final da rampa. Meu marido ficou muito nervoso, afinal, se o elevador tivesse funcionando aquilo não teria acontecido. Irritou-se, voltou, reclamou e irritou-se mais ainda. Queria buscar outra forma de ser ouvido e entendido, mas além do meu cansaço físico e até emocional eu o convenci a desistir. Achei que só nos machucaríamos mais. A testa do Lucas ficou arranhada, bem como a perna do Fabio, mas nada de grave, foi apenas um grande susto. Apesar do incidente continuamos nossos planos e jantamos num restaurante aqui perto de casa, onde as crianças gostam de ir.
Mas uma coisa que me intriga e sei que não terei resposta é quanto a quebra desses elevadores. Se tem guarda em todos eles 24 horas, não deve ser vandalismo. Se o elevador de um prédio que é usado constatemente demora um tempão sem precisar de conserto, como esses elevadores que pouco são usados vivem em manutenção?? Sem contar com a demora para consertá-los...
Não dá pra entender, não dá pra aceitar, engolir, digerir, fingir que não é com a gente, porque é. Aquele elevador foi colocado pra facilitar a nossa vida, mas...
Mudando de assunto, mudaram o pediatra do Lucas, pois o que sempre lhe atendeu está com problemas de saúde e eu estava temendo por esta consulta, afinal, após tanto tempo com um médico, que conhece seu filho, que lhe atende bem, nos acostumamos. Estava um pouco apreensiva e sempre que uma chamava um paciente eu ficava pensando: será que é ela? (já sabia que seria uma médica)... como sempre nosso pré-conceito fala mais alto e eu olhava pra cara de uma e pensava que aquela devia ser estúpida, a outra hummm, não sei....
Quando chegou nossa vez que ela chamou o nome do Lucas e eu pensei: -xiii esta que tem cara de ser grossa. Mas vamos ver antes de tirar qualquer conclusão.
Graças a Deus eu me identifiquei com ela que é atenciosa, tranquila, enfim, supriu minhas expectativas. Fiquei muito grata por isso, um bom médico é muito importante e um pouco difícil de encontrar.
Ela pediu os exames que eu estava esperando ainda pro ano passado e que não foi possível por nossa consulta ter sido adiada. Fiquei surpresa quando ao invés de pedir os exames complexos, o que é de praxe, ela pediu apenas ultrasson e exame de urina. Uau!! não vamos passar por toda aquela tortura de sondas e constrastes, que maravilha! Quase dei pulinhos de alegria, mas fiquei sentada sem fazer maiores comentários.
Comentei sobre o fato dele ficar muito agitado em festas e a suspeita de taquicardia e ela me pediu que durante um desses episódios eu o leve a um Pronto Socorro para fazer um eletro e constatar se é apenas fisiológico ou se é algo que vai lhe trazer prejuízos no futuro. Portanto quando isso acontecer em local próximo a um hospital, nós o levaremos.
Quanto ao seu estado emocional ela sugeriu um psicológo e assim que passarmos com fisiatra, creio que em maio, é bem possível que ela faça a solicitação. Espero que isso nos ajude e por enquanto estou "tentando" dar mais atenção a ele, mas não tem sido fácil...
Ontem pasei a tarde inteira com meu irmão no Hospital. Ele é dependente de alcool e esta semana foi demitido por justa causa. Resultado: ficou pior do que estava. Teve uma convulsão que me levou até a casa da minha mãe para ajudá-la, na terça e ontem mais uma. Apesar dele estar "bem" levamos pois sua língua estava muito machucada. Lá tentei ter uma conversa séria com ele, mas acabei me machucando quando percebi o quanto ele está mal e não quer ajuda. Pra ele, tanto faz se vai viver mais um dia ou mais um ano... porém quem mais sofre nesta história é minha mãe e eu por tabela, por estar mais próxima deles... Vou tentar não me envolver tanto, pois não vejo como ajudá-lo uma vez que ele não quer ajuda. E nesses casos, depende em primeiro lugar, da pessoa querer resolver o problema.
Fiquei imaginando como é difícil para uma família quando um membro se torna um dependente químico... Não está sendo fácil para nós. Eu estou tentando não me envolver demais, pois ontem cheguei a conclusão de que eu não tenho estrutura física e psicológica para "tentar" ajudar meu irmão, enquanto ele não aceitar essa ajuda. Por outro lado tem minha mãe que está sofrendo demais e não sabe lidar com tudo isso. Só peço a Deus que lhe dê a sabedoria de entender que não está ao seu alcance resolver esta situação e que sofra o menos possível quando ele estiver na rua, longe dos seus olhos. Que ela entregue essa situação nas mãos Dele que tudo sabe.
Eu estou me esforçando para não pensar no meu irmão, sei que meu sofrimento e minhas preocupações não irão resolver o problema e peço a Deus que o ajude, que tenha misericórdia de sua vida.
Só queria dizer uma última coisa, na verdade quero dividir um sentimento. É que estou sentindo uma paz maravilhosa, sou muito feliz pela minha vida, pelo que sou e pelo que tenho. E sei de onde vem essa paz.
"Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize." João 14:27
Que todos possam sentir essa paz!!!
Um grande abraço.
Segunda fomos ao pediatra. A consulta estava marcada para às 13:40hs. Saímos de casa às 12:00hs e chegamos 30 minutos antes da consulta que só aconteceu às 15:40 hs. Resumindo, ficamos a tarde toda na rua.
Na volta, descemos no terminal Sacomã e o elevador, assim como vários, de outros pontos, estava (ainda está) quebrado e fomos obrigados a usar a rampa, que não é tão difícil. Porém quando chegamos ao final da rampa, de repente vejo meu marido caindo por cima da cadeira. Foi tudo muito rápido e quando vimos eles já estavam caídos, o Fabio em cima do Lucas. A roda dianteira da cadeira ficou presa em uma grade que tem no chão, bem no final da rampa. Meu marido ficou muito nervoso, afinal, se o elevador tivesse funcionando aquilo não teria acontecido. Irritou-se, voltou, reclamou e irritou-se mais ainda. Queria buscar outra forma de ser ouvido e entendido, mas além do meu cansaço físico e até emocional eu o convenci a desistir. Achei que só nos machucaríamos mais. A testa do Lucas ficou arranhada, bem como a perna do Fabio, mas nada de grave, foi apenas um grande susto. Apesar do incidente continuamos nossos planos e jantamos num restaurante aqui perto de casa, onde as crianças gostam de ir.
Mas uma coisa que me intriga e sei que não terei resposta é quanto a quebra desses elevadores. Se tem guarda em todos eles 24 horas, não deve ser vandalismo. Se o elevador de um prédio que é usado constatemente demora um tempão sem precisar de conserto, como esses elevadores que pouco são usados vivem em manutenção?? Sem contar com a demora para consertá-los...
Não dá pra entender, não dá pra aceitar, engolir, digerir, fingir que não é com a gente, porque é. Aquele elevador foi colocado pra facilitar a nossa vida, mas...
Mudando de assunto, mudaram o pediatra do Lucas, pois o que sempre lhe atendeu está com problemas de saúde e eu estava temendo por esta consulta, afinal, após tanto tempo com um médico, que conhece seu filho, que lhe atende bem, nos acostumamos. Estava um pouco apreensiva e sempre que uma chamava um paciente eu ficava pensando: será que é ela? (já sabia que seria uma médica)... como sempre nosso pré-conceito fala mais alto e eu olhava pra cara de uma e pensava que aquela devia ser estúpida, a outra hummm, não sei....
Quando chegou nossa vez que ela chamou o nome do Lucas e eu pensei: -xiii esta que tem cara de ser grossa. Mas vamos ver antes de tirar qualquer conclusão.
Graças a Deus eu me identifiquei com ela que é atenciosa, tranquila, enfim, supriu minhas expectativas. Fiquei muito grata por isso, um bom médico é muito importante e um pouco difícil de encontrar.
Ela pediu os exames que eu estava esperando ainda pro ano passado e que não foi possível por nossa consulta ter sido adiada. Fiquei surpresa quando ao invés de pedir os exames complexos, o que é de praxe, ela pediu apenas ultrasson e exame de urina. Uau!! não vamos passar por toda aquela tortura de sondas e constrastes, que maravilha! Quase dei pulinhos de alegria, mas fiquei sentada sem fazer maiores comentários.
Comentei sobre o fato dele ficar muito agitado em festas e a suspeita de taquicardia e ela me pediu que durante um desses episódios eu o leve a um Pronto Socorro para fazer um eletro e constatar se é apenas fisiológico ou se é algo que vai lhe trazer prejuízos no futuro. Portanto quando isso acontecer em local próximo a um hospital, nós o levaremos.
Quanto ao seu estado emocional ela sugeriu um psicológo e assim que passarmos com fisiatra, creio que em maio, é bem possível que ela faça a solicitação. Espero que isso nos ajude e por enquanto estou "tentando" dar mais atenção a ele, mas não tem sido fácil...
Ontem pasei a tarde inteira com meu irmão no Hospital. Ele é dependente de alcool e esta semana foi demitido por justa causa. Resultado: ficou pior do que estava. Teve uma convulsão que me levou até a casa da minha mãe para ajudá-la, na terça e ontem mais uma. Apesar dele estar "bem" levamos pois sua língua estava muito machucada. Lá tentei ter uma conversa séria com ele, mas acabei me machucando quando percebi o quanto ele está mal e não quer ajuda. Pra ele, tanto faz se vai viver mais um dia ou mais um ano... porém quem mais sofre nesta história é minha mãe e eu por tabela, por estar mais próxima deles... Vou tentar não me envolver tanto, pois não vejo como ajudá-lo uma vez que ele não quer ajuda. E nesses casos, depende em primeiro lugar, da pessoa querer resolver o problema.
Fiquei imaginando como é difícil para uma família quando um membro se torna um dependente químico... Não está sendo fácil para nós. Eu estou tentando não me envolver demais, pois ontem cheguei a conclusão de que eu não tenho estrutura física e psicológica para "tentar" ajudar meu irmão, enquanto ele não aceitar essa ajuda. Por outro lado tem minha mãe que está sofrendo demais e não sabe lidar com tudo isso. Só peço a Deus que lhe dê a sabedoria de entender que não está ao seu alcance resolver esta situação e que sofra o menos possível quando ele estiver na rua, longe dos seus olhos. Que ela entregue essa situação nas mãos Dele que tudo sabe.
Eu estou me esforçando para não pensar no meu irmão, sei que meu sofrimento e minhas preocupações não irão resolver o problema e peço a Deus que o ajude, que tenha misericórdia de sua vida.
Só queria dizer uma última coisa, na verdade quero dividir um sentimento. É que estou sentindo uma paz maravilhosa, sou muito feliz pela minha vida, pelo que sou e pelo que tenho. E sei de onde vem essa paz.
"Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize." João 14:27
Que todos possam sentir essa paz!!!
Um grande abraço.
Comentários
Amém.
bjks
Nesta nossa vida mtos desafios, mas devagar conseguiremos ultrapassar mtos deles.
Precisamos nos apoiar em Deus, ter mta fé!!
Que esta paz q esta sentindo seja eterna e contagie todos.
Bjkas a todos, tenham um FDS delicioso
Karen
Fiquei muito feliz com sua visita no blog e agradeço pela lembrança do aniversário do Lolô. Ele passou o dia muito feliz!
Eu havia me programado para te encontrar na Reatech mas o Lolô estava com amigdalite e ficamos de "molho" em casa... Mas não faltarão oportunidades!
Beijos e fiquem com Deus!
Pri e Lolô
Por acaso entrei no blog de vcs, pois estava procurando algumas imagens para meu dossiê de inclusão.
Sou professora de educação infantil e séries iniciais e também estudante de pedagogia a distância _ PEAD/UFRGS.
Esse blog sim que podemos chamar de "inclusâo", lendo as postagens fiquei feliz e emocionada ao mesmo tempo.
Gostaria de pedir licença para usar alguma postagem sua, sempre colocando a fonte claro, se vc concordar me avisa por email. O endereço é jkbecker@bol.com.br
Grande abraço para vocês todos
Juçara
Paz no coração de vcs !
Bjoss
Que vcs tenham uma linda e abençoada semana!!
Bjkas
Karen