Ontem chegamos ao hospital as 07:00hs da manhã. Já havia marcada o exame para as 09:30 hs e reservado o apartamento já que ele iria internar.
Deixei os documentos na recepção e fiquei aguardando ser chamada para ir ao quarto. Deu 07:40hs, todas as pessoas que estavam em nossa frente já haviam sido atendidas, o lucas estava dizendo que tinha fome e eu perguntei se ainda irira demorar já que já estavam sendo atendidas pessoas que chegaram depois de nós. Disseram-me que estavam aguardando um e-mail da amil para liberar pois mesmo eu já tendo enviado a autorização do convênio era necessário. Sentei e continuei aguardando. Deu 08:00hs e a gente sentado na recepção, o Victor já entediado ao extremo, e eu já nervosa. Estava com o Lucas no colo, para o Fabio descansar um pouco já que estava com ele desde que chegamos. Não levamos sua cadeira de rodas, pois ele ia tomar anestesia geral e normalmente fica sonolento depois. Claro que não contava de ficar tanto tempo aguardando para ser atendida.
As 08:00hs voltei a perguntar o que estava acontecendo e já informei que queria o quarto pois não ia ficar mais alí com as crianças e me disseram que estavam tentando fazer com que ele fosse direto para a sala de exame (sendo que o médico ainda não havia chegado). Independente dele ir direto ou não eu exigi o quarto que eu havia reservado dias antes quando marquei o exame e a moça da recepção já veio dizendo que não tinha culpa. Pedi que um responsável viesse resolver o problema e em cinco minutos estava conversando com outra pessoa. Aquela altura eu já estava estressada. Com fome, irritada com as crianças (que menos culpa tinham e já estavam cansadas) e mais ainda com aquela situação, pois além do transtorno ainda tenho que brigar por essas coisas na frente do meu filho. Expliquei isso pra pessoa que veio pra resolver o problema, deixei claro que queria o quarto e em aproximados 15 minutos fomos finalmente atendidos.
No quarto, mesmo com fome ele se distraiu assistindo desenhos com o irmão e foi mais fácil de esperar. Vieram me dizer que tinham 4 crianças em sua frente e mais uma vez tive que brigar, pois quando marquei o exame ele seria a segunda criança e o horário marcado foi para as 09:30hs. Dessa vez não tive que brigar tanto, as 09:20hs aproximadamente estávamos indo para a sala de exames.
Entrei com o Lucas e o Fabio ficou na sala de espera com o Victor.
Logo que entramos a auxiliar veio falar com ele. Foi atenciosa e o tratou com carinho. Me disse que iríamos aguardar um pouquinho pois estavam tentando pegar veia de uma criança. Pouco depois vem um menino de aproximados 7 anos e diz oi ao Lucas, olha meio desconfiado e pergunto se ele vai dormir. Ele me respondeu que não, que estava elétrico rs rs.
Sua mãe olhou de lado e já percebi que não olhou com "bons olhos". Não falou nada e ficou só olhando. Não dei muita bola e fiquei brincando com o Lucas que estava tranquilo, mesmo sabendo que ia fazer um exame. Minutos, depois a auxiliar veio nos buscar, como não conseguiram pegar a veia do menino, passaram o Lucas na frente.
Entramos na salinha, pedi que picassem o Lu, somente após a anestesia e disseram que sim. Lá dentro, com todas aquelas pessoas de jaleco branco, aqueles aparelhos que na verdade ele já conhece, começou a pedir pra sair, por favor e ficou meio apavorado. Fui conversando com ele, mas estava difícil.
Por um instante me coloquei no lugar dele e se fosse eu estaria tão apavorado quanto... mas fazer isso me deixa frágil e assim fica mais difícil de ajudá-lo. Ainda bem que logo a médica preparou o cheirinho e pus a mascara em seu rosto. Ele ficou agitado e não queria de forma alguma, mas fui dizendo que era uma inalação (o que não deixa de ser rs rs). Demorou um pouquinho, pois era fraco, pra ele não dormir muito, apenas não sentir dor, até que adormeceu. Saí da sala meio que desesperada, fiquei lembrando de um casal (entre vários) que o filho foi fazer uma cirurgia simples e o anestesista saiu da sala, por conta disso a criança entrou em coma e não saiu mais... a lesão no cérebro o deixou com tantas sequelas que hoje ele não levanta da cama.
Cheguei ao ponto de perguntar pra elas: O anestesista vai ficar na sala né??
Talvez eles não entendam mas é impossível ficar tranquila diante de tantos casos que vemos constantemente, seja de uma falha natural (afinal lidamos com humanos e todos estamos sujeitos a falhas), seja de negligência. O fato é que nossa preocupação não é a toa e por mais que entendamos que erros podem acontecer, na área da medicina é quase inaceitável...
Bom, antes de sair, pedi para que conversasem com ele, caso abrisse o olho, coisa que duvido que tenha aocntecido,mas tudo bem, a gente pede mesmo assim...
Saí com o mesmo aperto de sempre no peito e fui direto para o banheiro lavar meu rosto. Aguardei alí mesmo, nem saí pra tomar café, minha fome tinha ido embora e uns 10 minutos depois me chamaram. Como pedi para chamarem antes dele acordar, assim fizeram. Ele estava com um tubo até a garganta com oxigênio, o oxímetro e percebi que tinha sido difícil pegar veia pois sua mão estava com ematoma e tinha manchas de sangue em partes da roupa e do lençol. Fui conversando com ele e em menos de 10 minutos acordou, fazendo ansia de vômito e tentando arrancar tudo... tirei o tubo da boca e deixei apenas o do nariz. Estava bravo, mas acalmou com as estorias que fui contando.
As 11:30 voltamos pro quarto, precisava dar suas medicações. A médica me adiantou que ele tem uma pequena esofagite, mas não podia dar mais detalhes...
Na volta pro quarto, ele deu carona pro Victor e os dois amaram o paseio de maca. Quando chegamos no quarto ele disse que estava feliz. Ufa! como isso me deixou tranquila rsrs
Ficamos um pouco mais, ele aceitou bem a comida e depois viemos pra casa.
Resta agora apenas os ematomas e aguardar o resultado do exame para voltar com o gastro. E logo iremos partir para mais exames, enclusive de sangue para dosar a medicação...
Abraços a todos!!
Deixei os documentos na recepção e fiquei aguardando ser chamada para ir ao quarto. Deu 07:40hs, todas as pessoas que estavam em nossa frente já haviam sido atendidas, o lucas estava dizendo que tinha fome e eu perguntei se ainda irira demorar já que já estavam sendo atendidas pessoas que chegaram depois de nós. Disseram-me que estavam aguardando um e-mail da amil para liberar pois mesmo eu já tendo enviado a autorização do convênio era necessário. Sentei e continuei aguardando. Deu 08:00hs e a gente sentado na recepção, o Victor já entediado ao extremo, e eu já nervosa. Estava com o Lucas no colo, para o Fabio descansar um pouco já que estava com ele desde que chegamos. Não levamos sua cadeira de rodas, pois ele ia tomar anestesia geral e normalmente fica sonolento depois. Claro que não contava de ficar tanto tempo aguardando para ser atendida.
As 08:00hs voltei a perguntar o que estava acontecendo e já informei que queria o quarto pois não ia ficar mais alí com as crianças e me disseram que estavam tentando fazer com que ele fosse direto para a sala de exame (sendo que o médico ainda não havia chegado). Independente dele ir direto ou não eu exigi o quarto que eu havia reservado dias antes quando marquei o exame e a moça da recepção já veio dizendo que não tinha culpa. Pedi que um responsável viesse resolver o problema e em cinco minutos estava conversando com outra pessoa. Aquela altura eu já estava estressada. Com fome, irritada com as crianças (que menos culpa tinham e já estavam cansadas) e mais ainda com aquela situação, pois além do transtorno ainda tenho que brigar por essas coisas na frente do meu filho. Expliquei isso pra pessoa que veio pra resolver o problema, deixei claro que queria o quarto e em aproximados 15 minutos fomos finalmente atendidos.
No quarto, mesmo com fome ele se distraiu assistindo desenhos com o irmão e foi mais fácil de esperar. Vieram me dizer que tinham 4 crianças em sua frente e mais uma vez tive que brigar, pois quando marquei o exame ele seria a segunda criança e o horário marcado foi para as 09:30hs. Dessa vez não tive que brigar tanto, as 09:20hs aproximadamente estávamos indo para a sala de exames.
Entrei com o Lucas e o Fabio ficou na sala de espera com o Victor.
Logo que entramos a auxiliar veio falar com ele. Foi atenciosa e o tratou com carinho. Me disse que iríamos aguardar um pouquinho pois estavam tentando pegar veia de uma criança. Pouco depois vem um menino de aproximados 7 anos e diz oi ao Lucas, olha meio desconfiado e pergunto se ele vai dormir. Ele me respondeu que não, que estava elétrico rs rs.
Sua mãe olhou de lado e já percebi que não olhou com "bons olhos". Não falou nada e ficou só olhando. Não dei muita bola e fiquei brincando com o Lucas que estava tranquilo, mesmo sabendo que ia fazer um exame. Minutos, depois a auxiliar veio nos buscar, como não conseguiram pegar a veia do menino, passaram o Lucas na frente.
Entramos na salinha, pedi que picassem o Lu, somente após a anestesia e disseram que sim. Lá dentro, com todas aquelas pessoas de jaleco branco, aqueles aparelhos que na verdade ele já conhece, começou a pedir pra sair, por favor e ficou meio apavorado. Fui conversando com ele, mas estava difícil.
Por um instante me coloquei no lugar dele e se fosse eu estaria tão apavorado quanto... mas fazer isso me deixa frágil e assim fica mais difícil de ajudá-lo. Ainda bem que logo a médica preparou o cheirinho e pus a mascara em seu rosto. Ele ficou agitado e não queria de forma alguma, mas fui dizendo que era uma inalação (o que não deixa de ser rs rs). Demorou um pouquinho, pois era fraco, pra ele não dormir muito, apenas não sentir dor, até que adormeceu. Saí da sala meio que desesperada, fiquei lembrando de um casal (entre vários) que o filho foi fazer uma cirurgia simples e o anestesista saiu da sala, por conta disso a criança entrou em coma e não saiu mais... a lesão no cérebro o deixou com tantas sequelas que hoje ele não levanta da cama.
Cheguei ao ponto de perguntar pra elas: O anestesista vai ficar na sala né??
Talvez eles não entendam mas é impossível ficar tranquila diante de tantos casos que vemos constantemente, seja de uma falha natural (afinal lidamos com humanos e todos estamos sujeitos a falhas), seja de negligência. O fato é que nossa preocupação não é a toa e por mais que entendamos que erros podem acontecer, na área da medicina é quase inaceitável...
Bom, antes de sair, pedi para que conversasem com ele, caso abrisse o olho, coisa que duvido que tenha aocntecido,mas tudo bem, a gente pede mesmo assim...
Saí com o mesmo aperto de sempre no peito e fui direto para o banheiro lavar meu rosto. Aguardei alí mesmo, nem saí pra tomar café, minha fome tinha ido embora e uns 10 minutos depois me chamaram. Como pedi para chamarem antes dele acordar, assim fizeram. Ele estava com um tubo até a garganta com oxigênio, o oxímetro e percebi que tinha sido difícil pegar veia pois sua mão estava com ematoma e tinha manchas de sangue em partes da roupa e do lençol. Fui conversando com ele e em menos de 10 minutos acordou, fazendo ansia de vômito e tentando arrancar tudo... tirei o tubo da boca e deixei apenas o do nariz. Estava bravo, mas acalmou com as estorias que fui contando.
As 11:30 voltamos pro quarto, precisava dar suas medicações. A médica me adiantou que ele tem uma pequena esofagite, mas não podia dar mais detalhes...
Na volta pro quarto, ele deu carona pro Victor e os dois amaram o paseio de maca. Quando chegamos no quarto ele disse que estava feliz. Ufa! como isso me deixou tranquila rsrs
Ficamos um pouco mais, ele aceitou bem a comida e depois viemos pra casa.
Resta agora apenas os ematomas e aguardar o resultado do exame para voltar com o gastro. E logo iremos partir para mais exames, enclusive de sangue para dosar a medicação...
Abraços a todos!!
Comentários
Se me aborreço aqui por bobagem, fico pensando como eu reagiria se estivesse no seu lugar, nem sei.
Mas o importante é que apesar de tudo o exame foi tranquilo.
bjks