Olá pessoal, desculpem minha ausência mas a faculdade está exigindo muito de mim. Vou tentar não sumir por tanto tempo... Tenho boas notícias, mas uma ficará no próximo post que farei ainda hoje.
Como vocês viram passei maus bocados na busca de escola pro Lucas (ao ponto de chorar ao falar sobre o assunto) e quando escrevi pela ultima vez estava tentando arrumar coragem para realizar a matricula dele na escola.
Bom, pelo tempo não vou lembrar a data exata mas acho que foi em maio que fui novamente a escola, desta vez determinada a sair de lá com a matrícula efetivada. Ainda tive uma certa dificuldade em realizar essa simples tarefa e após a certeza por parte do pessoal da secretaria de que eu estava realmente determinada a deixá-lo estudar lá, eles me pediram pra esperar a diretora pra falar diretamente com ela (Aêe, finalmente!! comemorei..). Enquanto eu aguardava confesso que fiquei me questionando se estava fazendo a coisa certa, mas enfim... precisava mesmo tentar.
Após conhecê-la e conversarmos um pouco, toda a dúvida e receio foram embora, a recepção dela e de sua colega que estava presente foi oposta a da secretaria o que deixou muito tranquila. Naquele momento, durante nossa conversa entra uma professora que já tinha experiencia com uma criança cadeirante e já ficou certo de que o Lucas ficaria na sala dela.
Resultado: sai de lá aliviada... um peso gigante saia de minhas costas, era um fantasma que eu havia expurgado...
Já no primeiro dia de aula ele fez amizades, ainda a caminho de casa me falou sobre uma menina que ele mesmo colocou o apelido de chiquinha... que ganhou até um beijo dela. Foi amor a primeira vista, dias depois aprendeu o seu nome e não parava de dizer que queria convidá-la pra tomar um café, que ela era linda... o amor da vida dele... e muito mais.
Chorou nos 3 primeiros dias, mas depois acostumou. Em nenhum momento o percebi triste pelo contrário, uns dias depois não houve aula e aí sim, tive a certeza de que ele gostava da escola.
Logo vieram as festas de junho e ele é claro que queria participar da dança junina. Nos dias de ensaio ele vibrava, as pernas não paravam quietas...
No dia da festa, ele era pura alegria e nós também rsrs. Durante a dança a professora interagiu com ele o tempo todo, o que foi muito bacana!! Além disso ela conversa sempre comigo, se preocupa com ele, me liga no celular quando necessário, tenta adaptar as atividades pra que ele aprenda, enfim tenta fazer a parte dela pra que a inclusão ocorra de fato.
Resumindo... ainda há um longo processo pra se dizer que a escola é 100% inclusiva, pois afinal não é só receber a criança em sala de aula e aceitá-la, a inclusão além de proporcionar aos alunos integração social deve oportunizar a criança com deficiencia o aprendizado usando dos meios necessários pra tal, mesmo quando não se tem certeza do que será alcançado, ela precisa de subsídios para desenvolver ao máximo suas potencialidades.
Bjs a todos e mais tarde venho partilhar uma grande alegria!!!
Como vocês viram passei maus bocados na busca de escola pro Lucas (ao ponto de chorar ao falar sobre o assunto) e quando escrevi pela ultima vez estava tentando arrumar coragem para realizar a matricula dele na escola.
Bom, pelo tempo não vou lembrar a data exata mas acho que foi em maio que fui novamente a escola, desta vez determinada a sair de lá com a matrícula efetivada. Ainda tive uma certa dificuldade em realizar essa simples tarefa e após a certeza por parte do pessoal da secretaria de que eu estava realmente determinada a deixá-lo estudar lá, eles me pediram pra esperar a diretora pra falar diretamente com ela (Aêe, finalmente!! comemorei..). Enquanto eu aguardava confesso que fiquei me questionando se estava fazendo a coisa certa, mas enfim... precisava mesmo tentar.
Após conhecê-la e conversarmos um pouco, toda a dúvida e receio foram embora, a recepção dela e de sua colega que estava presente foi oposta a da secretaria o que deixou muito tranquila. Naquele momento, durante nossa conversa entra uma professora que já tinha experiencia com uma criança cadeirante e já ficou certo de que o Lucas ficaria na sala dela.
Resultado: sai de lá aliviada... um peso gigante saia de minhas costas, era um fantasma que eu havia expurgado...
Já no primeiro dia de aula ele fez amizades, ainda a caminho de casa me falou sobre uma menina que ele mesmo colocou o apelido de chiquinha... que ganhou até um beijo dela. Foi amor a primeira vista, dias depois aprendeu o seu nome e não parava de dizer que queria convidá-la pra tomar um café, que ela era linda... o amor da vida dele... e muito mais.
Chorou nos 3 primeiros dias, mas depois acostumou. Em nenhum momento o percebi triste pelo contrário, uns dias depois não houve aula e aí sim, tive a certeza de que ele gostava da escola.
Logo vieram as festas de junho e ele é claro que queria participar da dança junina. Nos dias de ensaio ele vibrava, as pernas não paravam quietas...
No dia da festa, ele era pura alegria e nós também rsrs. Durante a dança a professora interagiu com ele o tempo todo, o que foi muito bacana!! Além disso ela conversa sempre comigo, se preocupa com ele, me liga no celular quando necessário, tenta adaptar as atividades pra que ele aprenda, enfim tenta fazer a parte dela pra que a inclusão ocorra de fato.
Resumindo... ainda há um longo processo pra se dizer que a escola é 100% inclusiva, pois afinal não é só receber a criança em sala de aula e aceitá-la, a inclusão além de proporcionar aos alunos integração social deve oportunizar a criança com deficiencia o aprendizado usando dos meios necessários pra tal, mesmo quando não se tem certeza do que será alcançado, ela precisa de subsídios para desenvolver ao máximo suas potencialidades.
Bjs a todos e mais tarde venho partilhar uma grande alegria!!!
Comentários
Olha parabens pela sua persistencia!1Eu tbm mãe de uma criança especial sei o quanto é dificil eesa grande luta.
parabens pelo seu blog,
e um abração no Lucas