Já faz tempo
que sou compelida a publicar a continuação do meu primeiro livro mas nem eu
mesmo entendia porque tamanha demora da minha parte em terminar o que já está
quase pronto. Dizem que um escritor tem suas manias mas na verdade era mais que
mania...
Esse mês decidi que vou finalmente terminá-lo e estou aqui mergulhada em emoções que me levam as lágrimas...
Primeiro quero dizer que estou feliz, o livro finalmente está ao meu gosto e acho que descobri que bem lá no fundo eu estava evitando terminar mais um capítulo da minha própria história.
Já orientei vários pais a passar para o papel seus sentimentos como forma de terapia mas eu mesma havia esquecido de fazer isso e aqui estou de volta ao passado, sentindo dores de feridas que até hoje não cicatrizaram... como é difícil saber que uma experiência tão sofrida pode se repetir várias vezes em nossas vidas... depois de muitos anos...
Há alguns minutos eu chorava por escrever sobre os momentos de dores que Lucas viveu ao trocar sua válvula mas chorei também por lembrar que novamente ele sente dores por causa dela... maldita hidrocefalia que o faz depender de um corpo estranho... maldita paralisia cerebral que causou tantos danos...
E nesse ritmo de seca lágrimas vou continuar escrevendo enquanto cuido, enquanto vivo, com a certeza de que nunca temos certeza de como será nosso amanhã e tentando mais uma vez manter firme a crença de que sob hipótese nenhuma a vida daqui pra frente será tão dolorosa como foi no passado...
Esse mês decidi que vou finalmente terminá-lo e estou aqui mergulhada em emoções que me levam as lágrimas...
Primeiro quero dizer que estou feliz, o livro finalmente está ao meu gosto e acho que descobri que bem lá no fundo eu estava evitando terminar mais um capítulo da minha própria história.
Já orientei vários pais a passar para o papel seus sentimentos como forma de terapia mas eu mesma havia esquecido de fazer isso e aqui estou de volta ao passado, sentindo dores de feridas que até hoje não cicatrizaram... como é difícil saber que uma experiência tão sofrida pode se repetir várias vezes em nossas vidas... depois de muitos anos...
Há alguns minutos eu chorava por escrever sobre os momentos de dores que Lucas viveu ao trocar sua válvula mas chorei também por lembrar que novamente ele sente dores por causa dela... maldita hidrocefalia que o faz depender de um corpo estranho... maldita paralisia cerebral que causou tantos danos...
E nesse ritmo de seca lágrimas vou continuar escrevendo enquanto cuido, enquanto vivo, com a certeza de que nunca temos certeza de como será nosso amanhã e tentando mais uma vez manter firme a crença de que sob hipótese nenhuma a vida daqui pra frente será tão dolorosa como foi no passado...
Por mais que as lembranças do passado me tragam cenas tristes é assim que sempre pensarei em você:
Eu te amo!!!
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