Esse título já foi tema de várias conversas minha com outras
mães de filhos com deficiências diferentes. Cada uma tem sua opinião e seu
jeito de lidar mas é fato, todas temos dúvidas e receios quando se trata do
assunto...
Lucas sempre foi um garoto muito sapeca, quando pequeno chamava atenção das pessoas com seu sorriso e suas piscadelas. Quando tinha cinco anos estávamos dentro de um trem, ele olhou para uma moça de aproximadamente dezenove anos e disse: Linda!
A moça ficou sem jeito mas demonstrou gostar do elogio e Lucas não parou mais...
Aos onze anos, durante as trocas de fralda começou a falar que estava apaixonado enquanto colocava a mão no pênis, que por sinal ficava ereto.
Aos poucos os pêlos pubianos foram nascendo e o desejo sexual foi crescendo junto...
Ano passado saímos para uma reunião e ele ficou aos cuidados da avó materna. Quando chegamos em casa minha mãe estava assustada e até que me contasse o motivo fiquei também.
O resumo da história é que Lucas simplesmente ordenou a minha mãe que tirasse a roupa e deitasse com ele! Simples assim!
Claro que a princípio eu caí na gargalhada mas depois fiquei pensativa a respeito do assunto e cheguei a sentir uma ponta de tristeza em pensar que Lucas não tem as mesmas facilidades de Victor e tantos outros meninos de viver sua sexualidade e no possível sofrimento que isso poderia causar a ele.
Naquele dia minha mãe pensou como solução levá-lo ao médico e dar medicação para inibir seus "desejos" mas a idéia nunca me passou pela cabeça.
Na verdade o que mais quero é que Lucas tenha a oportunidade de viver as mesmas experiências que eu e seu pai vivemos e que seu irmão também terá. De que maneira isso vai acontecer é que precisamos descobrir ou até mesmo inventar.
Não acredito que medicação seja a solução porque na verdade não enxergo isso como problema mas sim uma fase da vida dele que espero que consiga aproveitar e se divertir.
Dia 29 ele completa seus treze anos, o que vejo como problema é que o garoto só pensa em mulher e não tem nem dezoito anos ainda para ir na balada.
Ele ainda não descobriu seu corpo, curte ficar um tempo no banho mas não conhece o prazer do toque e não sei o que fazer e se devo fazer, alguma coisa para ajudá-lo nesse sentido.
Como as coisas irão acontecer ainda não sabemos, se será com uma namoradinha ou com uma "profissional da área"... mas o fato é que faremos o possível para que ele viva a sua sexualidade, que enquanto adulto experimente o prazer do sexo, assim como experimentou o prazer do brincar durante a infância, afinal ele cresceu! Logo será um adulto, o bigodinho já está aparecendo. E como "Mãe Especial" aprendi a viver sem pudores, sem contar que sexo é bom, faz bem pro corpo e pra mente quando tomado os devidos cuidados, então vamos fazer da melhor maneira possível mas sem medo do que pode não dar certo.
Lucas sempre foi um garoto muito sapeca, quando pequeno chamava atenção das pessoas com seu sorriso e suas piscadelas. Quando tinha cinco anos estávamos dentro de um trem, ele olhou para uma moça de aproximadamente dezenove anos e disse: Linda!
A moça ficou sem jeito mas demonstrou gostar do elogio e Lucas não parou mais...
Aos onze anos, durante as trocas de fralda começou a falar que estava apaixonado enquanto colocava a mão no pênis, que por sinal ficava ereto.
Aos poucos os pêlos pubianos foram nascendo e o desejo sexual foi crescendo junto...
Ano passado saímos para uma reunião e ele ficou aos cuidados da avó materna. Quando chegamos em casa minha mãe estava assustada e até que me contasse o motivo fiquei também.
O resumo da história é que Lucas simplesmente ordenou a minha mãe que tirasse a roupa e deitasse com ele! Simples assim!
Claro que a princípio eu caí na gargalhada mas depois fiquei pensativa a respeito do assunto e cheguei a sentir uma ponta de tristeza em pensar que Lucas não tem as mesmas facilidades de Victor e tantos outros meninos de viver sua sexualidade e no possível sofrimento que isso poderia causar a ele.
Naquele dia minha mãe pensou como solução levá-lo ao médico e dar medicação para inibir seus "desejos" mas a idéia nunca me passou pela cabeça.
Na verdade o que mais quero é que Lucas tenha a oportunidade de viver as mesmas experiências que eu e seu pai vivemos e que seu irmão também terá. De que maneira isso vai acontecer é que precisamos descobrir ou até mesmo inventar.
Não acredito que medicação seja a solução porque na verdade não enxergo isso como problema mas sim uma fase da vida dele que espero que consiga aproveitar e se divertir.
Dia 29 ele completa seus treze anos, o que vejo como problema é que o garoto só pensa em mulher e não tem nem dezoito anos ainda para ir na balada.
Ele ainda não descobriu seu corpo, curte ficar um tempo no banho mas não conhece o prazer do toque e não sei o que fazer e se devo fazer, alguma coisa para ajudá-lo nesse sentido.
Como as coisas irão acontecer ainda não sabemos, se será com uma namoradinha ou com uma "profissional da área"... mas o fato é que faremos o possível para que ele viva a sua sexualidade, que enquanto adulto experimente o prazer do sexo, assim como experimentou o prazer do brincar durante a infância, afinal ele cresceu! Logo será um adulto, o bigodinho já está aparecendo. E como "Mãe Especial" aprendi a viver sem pudores, sem contar que sexo é bom, faz bem pro corpo e pra mente quando tomado os devidos cuidados, então vamos fazer da melhor maneira possível mas sem medo do que pode não dar certo.
E sobre esse assunto recomendo um excelente filme, eu amei e
me fez pensar melhor sobre as necessidades do meu filho. Trata-se da história (baseada
em fatos reais) de um homem que viveu a maior parte de sua vida em um pulmão de
ferro e está determinado - aos 38 anos - a perder sua virgindade.
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