Olá, finalmente vou continuar a história do Lu.
Esses dias ele não passou muito bem. Acho que as medicações não estão fazendo o efeito esperado.
Só queria dormir e estava bem caidinho quando acordado. Se isso persistir pelos próximos 6 meses acho que ele terá que fazer exames mais complexos.
Bom.... Quando cheguei em casa minha mãe foi encontrar comigo para deixar o Victor, ele ia comigo para ficar com a minha sogra que mora próximo ao hospital.
Quando minha mãe me viu já foi querendo chorar. Eu que estava me segurando durante todo o caminho não consegui me conter. Mas o pior mesmo foi ver a carinha triste do Victor.
Mesmo sendo tão pequenino ele absorve tudo o que sentimos. Entramos em casa e eu fui tomar um banho e pegar algumas coisas para irmos pro hospital, enquanto isso Victor pegou seu palhacinho (de pelúcia que ele usa pra dormir), deitou e dormiu. Esse é um sintoma de tristeza. Sempre que ele fica sozinho, sem ninguem da família (papai, mamãe e Lucas) por perto fica assim. Isso me corta o coração, ver meu pequenino triste....
Logo que terminei de me arrumar, peguei roupas para Fabio, Lucas e pro Victor, pus tudo em uma mochila, peguei também os exames. Acordei Vitinho e fomos pro hospital. Mesmo com toda dor em meu peito eu tentava a todo custo fazer o humor do Victor melhorar, mas não estava conseguindo. Ele ria mas via-se tristeza em seu olhar. Como o Lucas ainda estava no PS levamos o Victor para vê-lo. Isso o fez melhorar um pouco. Em seguida o Fabio o levou para casa de sua mãe.
A médica de plantão comparou logo as tomografias e constatou que o ventrículo realmente estava mais fechado que o normal. Pedi que ela ligasse para o neurocirurgião e ele disse que logo iria até lá.
Não demorou para que chegasse e disse que o melhor era operar para trocar a válvula. Questionei com ele se achava que as crises foram causadas por causa da válvula e ele disse que era bem provável, que não deveríamos arriscar não trocar.
Diante disso eu não podia fazer nada a não ser engolir a seco e aguentar mais uma vez, mais uma prova... Depois da decisão ele foi para a UTI. Ficamos lá o dia inteiro, aproveitei para curtir bastante, fiz muito carinho, contei histórias... Chegou a noite e o horário da cirurgia. O anestesista e sua equipe chegam para buscá-lo. Era um homen muito legal, carinhoso, brincalhão... O Lucas saiu sem perceber que ia pra cirurgia. Eu e Fabio o acompanhamos até a porta do centro cirúrgico. Quando a porta fechou bateu um forte aperto. Mais uma vez o coração ficou pequenininho, apreensivo... O tempo não passava, já estava andando de um lado pro outro, impaciente. Estávamos aguardando na sala de espera da UTI, quando ouvi passos e fui logo pra ver. Era o Dr. Pedro e seu colega. A cirurgia já havia acabado e ele estava na sala de pós- operatório.
Por volta das 23:00 horas ele chega acompanhado do anestesista. Que nos passou o estado dele e ainda brincou perguntando se podia levar o Lucas para casa dele.
Até mais, vou trabalhar um pouquinho, no próximo post coloco algumas fotos da cirurgia.
Thais, vendo o seu blog me deu vontade de falar sobre como os pais de crianças com deficiência podem estimular os filhos. Vou escrever em breve.
Cris, o braço não melhora mas estou me acostumando com a dor rs rs.
Karen, obrigada pela dica, vou procurar os morangos com certeza!!
Bjs pra todos.
Esses dias ele não passou muito bem. Acho que as medicações não estão fazendo o efeito esperado.
Só queria dormir e estava bem caidinho quando acordado. Se isso persistir pelos próximos 6 meses acho que ele terá que fazer exames mais complexos.
Bom.... Quando cheguei em casa minha mãe foi encontrar comigo para deixar o Victor, ele ia comigo para ficar com a minha sogra que mora próximo ao hospital.
Quando minha mãe me viu já foi querendo chorar. Eu que estava me segurando durante todo o caminho não consegui me conter. Mas o pior mesmo foi ver a carinha triste do Victor.
Mesmo sendo tão pequenino ele absorve tudo o que sentimos. Entramos em casa e eu fui tomar um banho e pegar algumas coisas para irmos pro hospital, enquanto isso Victor pegou seu palhacinho (de pelúcia que ele usa pra dormir), deitou e dormiu. Esse é um sintoma de tristeza. Sempre que ele fica sozinho, sem ninguem da família (papai, mamãe e Lucas) por perto fica assim. Isso me corta o coração, ver meu pequenino triste....
Logo que terminei de me arrumar, peguei roupas para Fabio, Lucas e pro Victor, pus tudo em uma mochila, peguei também os exames. Acordei Vitinho e fomos pro hospital. Mesmo com toda dor em meu peito eu tentava a todo custo fazer o humor do Victor melhorar, mas não estava conseguindo. Ele ria mas via-se tristeza em seu olhar. Como o Lucas ainda estava no PS levamos o Victor para vê-lo. Isso o fez melhorar um pouco. Em seguida o Fabio o levou para casa de sua mãe.
A médica de plantão comparou logo as tomografias e constatou que o ventrículo realmente estava mais fechado que o normal. Pedi que ela ligasse para o neurocirurgião e ele disse que logo iria até lá.
Não demorou para que chegasse e disse que o melhor era operar para trocar a válvula. Questionei com ele se achava que as crises foram causadas por causa da válvula e ele disse que era bem provável, que não deveríamos arriscar não trocar.
Diante disso eu não podia fazer nada a não ser engolir a seco e aguentar mais uma vez, mais uma prova... Depois da decisão ele foi para a UTI. Ficamos lá o dia inteiro, aproveitei para curtir bastante, fiz muito carinho, contei histórias... Chegou a noite e o horário da cirurgia. O anestesista e sua equipe chegam para buscá-lo. Era um homen muito legal, carinhoso, brincalhão... O Lucas saiu sem perceber que ia pra cirurgia. Eu e Fabio o acompanhamos até a porta do centro cirúrgico. Quando a porta fechou bateu um forte aperto. Mais uma vez o coração ficou pequenininho, apreensivo... O tempo não passava, já estava andando de um lado pro outro, impaciente. Estávamos aguardando na sala de espera da UTI, quando ouvi passos e fui logo pra ver. Era o Dr. Pedro e seu colega. A cirurgia já havia acabado e ele estava na sala de pós- operatório.
Por volta das 23:00 horas ele chega acompanhado do anestesista. Que nos passou o estado dele e ainda brincou perguntando se podia levar o Lucas para casa dele.
Até mais, vou trabalhar um pouquinho, no próximo post coloco algumas fotos da cirurgia.
Thais, vendo o seu blog me deu vontade de falar sobre como os pais de crianças com deficiência podem estimular os filhos. Vou escrever em breve.
Cris, o braço não melhora mas estou me acostumando com a dor rs rs.
Karen, obrigada pela dica, vou procurar os morangos com certeza!!
Bjs pra todos.
Comentários
Estava com saudades de vcs!
Um grande beijo!
Glauce - da lista Porta de Acesso
Abraços.
Karen
A sorte é que foi o esquerdo, mas tambem estou com um machucsdo enorme nas costas o que dificulta andar e o ato de sentar/levantar é uma tortura, mas nada que o tempo nao resolva.
Espero que o Lucas ja esteja melhor e o Vitor mais alegrinho.
Beijocas